terça-feira, setembro 09, 2008

Uma Estória (16 - parte 3)


(Conticho continuação...)


Poucos segundos depois, a escritora ficou imobilizada.
– Mas o que se passa aqui? – Perguntaram Miguel e Márcia ao mesmo tempo – sente-se bem Mrs. Some?
– O que se passa, é que por um pouco Anjúlia não virou sapo como Brid. Conheço todas as poções que esta bruxa usa e ao contrário do que disse, são eficazes porque sou eu quem primeiramente os pesquisa – explica ¬ e ela somente os prepara e por vezes junta-lhes outros ingredientes, que também eu conheço já suficientemente bem. Não havia portanto qualquer razão para adiar a administração do antídoto, percebem?
– E então por que não o fez ela? – Atónitos inquiriam todos.
– Penso que para forçar Anjúlia a assinar um contrato com ela que há muito deseja, ameaçando deixar Brid neste estado para sempre. E continuou:
– Assim, daria o antídoto a ti Anjúlia, na condição de o cumprires pelo tempo que determinasse, e, caso e ainda assim o recusasses, obrigar-to-ia a fazê-lo, administrando-te o amarelo que acabou de tomar. Pelo que sei, só existe esse mesmo que vemos ainda no cristal e nem eu mesma estudei ainda a sua composição, pois, não houve tempo para eu ler algo que o mencionasse e portanto sabe-me sem quaisquer indícios sobre o mesmo.
– De facto, tenho vindo a receber correspondência dela nesse sentido – confirmou a actriz – sem que no entanto lhe tenha respondido uma só vez.
– Aí está! – Continua Mrs. Some – O que para ela é uma afronta e já que quer o mundo inteiro rendido as seus pés. Isto está a tomar já contornos demasiado sérios, sem limites e se não, vejam:

– Depressa conquistou o mundo infantil, e, logo de seguida e algo pressionados por estes, os pais, – de todas as áreas profissionais, raças, religiões, etnias. O mundo está a mudar e cada vez mais lhe pertence. Ela reina e só vai parar quando a tiverem como única senhora e deusa. Os seus livros já são utilizados em escolas, cujo estudo e trabalhos dos alunos, contam para nota. Entretanto, proliferam as de bruxaria que, como sabemos, é uma religião que vai tendo cada vez mais seguidores Já não se trata apenas de dinheiro, mas de poder – rainha das trevas – vejam: única! E porque até aqui só conhecemos o Mal, ao qual não se associa companheira alguma. Ainda…– acrescentou.

Arrepiados, apertaram-se em grupo escutando-a atentamente.
– Em várias entrevistas que esta mulher concedeu, ela afirma-se adoradora da besta e reparem que cada vez mais a Bíblia é retirada do ensino, dos hotéis, instituições, enquanto brotam novas filosofias ideologias e se adere cada vez em maior número, ao ioga, magia e seitas sem fim.
– Mrs. Some! – Surge finalmente a voz de Joana que se mantivera em silêncio todo este tempo – Há então algo que não me faz sentido, a ver com o seu discurso anterior, lá em casa. Convencia-me de que nestas aventuras prevalecia o Bem e agora revela-nos outra teoria. Explique-se, por favor – pediu-lhe.
– Sim, com efeito, contradigo-me. Quis apenas testar os seus conhecimentos cristãos e convicções religiosas, peço desculpa, uma vez que no seu estúdio, reparei que praticamente todos os seus quadros retratam personagens e cenas bíblicas.
A maior parte dos leitores e público destas aventuras, inadvertidamente são induzidos a acreditar que de facto se luta pelo Bem e que este vence, mas o que acontece e não passa despercebido a quem os lê e vê para estudo aprofundado, é que se arquitecta, e linha a linha, um culto oposto que assim vai construindo o templo do mal. Só com algum conhecimento se verifica que a escrita está repleta de símbolos contrários aos dos cristãos, de significados antagónicos subtilmente escondidos nas entrelinhas, aos mais incautos, podendo afirmar que de facto se trata da religião que a autora e seus fãs, na realidade, professam.

Quis portanto trazê-la, Joana. E tomei a liberdade de pegar emprestada a sua Bíblia, logo que a descobri na estante em frente à sua mesa de trabalho. Tenho-a aqui mesmo comigo. – Voltou-se e tirou-a de uma pequena maleta, acrescentando: Vai-nos ser preciosa, verá.

– Então apressemo-nos a administrar o medicamento em Brid, por favor, para sairmos logo daqui – lembrou Anjúlia.
– Sim, chamemos-lhe assim – apressou-se Mrs. Some prestando-se a isso.

O grupo uniu-se no mais profundo silêncio, sem se ousar o mínimo gesto, com toda a atenção posta no trabalho da incansável senhora.
Estava feito. Aguardava-se o tempo que levaria a causar a acção desejada. Até agora nada. Os segundos compreendiam horas, os minutos pesavam dias e aquela meia-hora vivida, sem nada suceder, contava um interminável suplício, só comparável a um discurso do Só-Grades…

– Meu Deus, o que fazemos? – Irrompeu Anjúlia num pranto.
Nesse momento, o sapo mudou de posição. Agitou-se, parecendo que preparava um salto, mas não. Olhava-os, serena e simplesmente, mas já era alguma reacção.
– Não será, Mrs Daky? – Perguntou Márcia.
– Pode ser, esperemos que sim – confiou.

Nisto, Joana levanta-se e apressadamente tira as luvas, desembaraça-se das ligaduras e corre para a mesa onde encontra a pastilha branca ali esquecida. Pega e toma-a de seguida com um gole de chá.
– Nãaaaaaaaao! – Gritam-lhe – mas já tarde.
Temos dois sapos, - terão pensado, – enquanto os olhavam estupefactos e tal a rapidez do imprevisto.
– Joana-sapo não adormeceu como Brid, nem precisou de um gesto que lhe provocasse a transformação imediata – observara Márcia.
– Tem razão – respondeu Mrs. Some – mas vejamos que esta não era mais uma das minhas pastilhas; fora já trabalhada e trazida pela bruxa (que elas as há) na caixa de cristal, destinada a Anjúlia.
– Certo! – Concordaram todos.

Márcia mantinha-se atenta aos bichinhos e ajudava Joana a subir para o sofá onde Brid se encontrava ainda e foi quando assistiram ao inconcebível: Aproximaram-se, parecendo que se reconheciam. Então ela ergue-se nas patinhas traseiras, toca uma das dele, a mesma que a levantara do chão quando se ferira. Por fim, e instantaneamente, juntam-se ao grupo, em pessoas – de carne e osso. Deu lá para se perceber como!?

– Incrível! – Gritam contentes, de alívio, felizes! Abraçam-se, sorriem, choram, pulam e dançam. Dura isto ainda algum tempo e até concordarem que era hora de partir, quando, do outro lado da sala, ouve-se uma espécie de uivo. Apanhados de surpresa, voltam-se para trás e aterrados, dão com a dona da casa contorcendo-se na cadeira, de olhos esbugalhados, proferindo intermináveis rosnares, furibundos, horrendos e de se fugir.

– Vamos, que esta não é de se fiar e ainda nos engole vivos!
– Sim – concordam. Agarram nas suas coisas e procuram a saída. Atravessam a segunda sala, depois o corredor e só então notam que Mrs. Some não os acompanhava mais. Esperam então um pouco por ela. Afinal, a idade nestas coisas conta e ela devia estar muito cansada.
Ansiosos por se verem longe dali, dão-lhe no entanto algum tempo mais. Depois ficam preocupados e Miguel oferece-se para voltar atrás a dar-lhe uma mão.
– Por favor despachem-se então, não te percas e tem cuidado contigo. – Diz-lhe Márcia dando-lhe uma palmadita de apoio nas costas.

Vêem-no virar o corredor à esquerda e suspiram a cada minuto, com os olhos postos nesse ponto da casa, esperando ouvir-lhes os passos de volta, mas, de súbito assustam-se, dando com ele a aparecer numa corrida desenfreada, pálido e quase sem fôlego.
– Ai valha-nos Deus, que foi agora? – Custa-lhe falar precisa recobrar e por fim, cambaleante, Miguel consegue titubear:
– Nunca vi nada assim. A outra mulher está louca e embora meia paralisada ainda, retém Mrs. Daky num estado de hipnose, transe, sei lá o que é, que não reage, não me obedece, e não me seguiu. Consegui trazer-lhe as coisas, mas ela está que nem uma estátua de mármore, de sal, ou múmia paralítica; não soube o que fazer e temi ficar ali que a outra vira bicho com certeza, não sei do quê! – Desabafou.
– Liiivra! E agora? – Márcia inquiria os outros.
– Preciso de água, por favor… – Miguel suava frio.
– Aqui ninguém mais bebe água, coisíssima nenhuma, né? – Ordenou Brid.
– Sim, claro – concordaram. Subitamente Joana lembra-se da maleta de Mrs Daky e começa a remexê-la até encontrar e tirar de lá a sua Bíblia – Não sei para o que, quis trazê-la, mas por certo não a usou. Será que…? Hmmmm… Se quiserem não esperem por mim, vou levar-lha. E corre para lá.

Dá com o quadro que Miguel descrevera minutos atrás e apesar disso, manteve a calma possível.
– Mrs. Some, olhe para mim, ouça, veja. Trouxe-lhe a Bíblia – depositou-a nas suas mãos inertes, mas a senhora não reagia. Então, repentinamente, arranca o fio de ouro que trazia ao pescoço, no qual pendia um crucifixo. Mostrou-lho e agora sim, Mrs. Some moveu-se. Pegou nele e apertou-o fortemente contra o peito e rezou: “Só Vós sois o Santo, só vós o Senhor, Só vós o altíssimo Jesus Cristo! Com o Espírito Santo, na Glória de Deus Pai, ámen”
Apontou-o na direcção da mulher sentada na cadeira e logo esta perdeu os sentidos. A expressão dos olhos e do rosto amenizou. Quase como a de uma criança inocente que adormecia.
– Não temos tempo a perder, Joana. Ajude-me aqui enquanto resolvo uns assuntos no laboratório. Mantenha a Cruz voltada na sua direcção e se costuma rezar, faça-o e procure na Bíblia uns textos que goste. Recite-os ou escolha outros adequados a esta situação. Eu não demoro nada a cancelar toda a produção em curso e a eliminar algumas fórmulas que precisam desaparecer definitivamente do mapa e da base de dados. Levaram séculos a serem compostas mas bastará muito pouco para bani-las do sistema e do planeta para sempre.

Deixou-a por uns momentos que lhe pareceram séculos. Joana tremia um pouco e murmurava:
“S. Miguel Arcanjo, protegei-nos,
sede o nosso refúgio contra as maldades
e as ciladas do demónio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ámen.”

S. Miguel Arcanjo, protegei-nos… (…) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ámen.
S. Miguel Arcanjo, protegei-nos… (…) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ámen.

Foi assim que Mrs. Some a encontrou hora e meia depois. Vinha carregada de documentos, em pastas separadas e outros, poucos, dispostos propositadamente em pilha, ao de cima.
– Estes são uns originais valiosíssimos – mostrou-lhos – a quem lhes der a importância, está claro, e, infelizmente, são muitos e mais que as mães. Pois olhe o que lhes faço. E nisto, rasga um a um, em quatro, e vai atirando-os para a lareira.

Joana observava na atitude de Mrs. Some, um misto de tristeza e de orgulho. Comoveu-se. Fazia-o lenta e quase solenemente. No fim, o seu rosto brilhava em paz.
– É tudo – anunciou – e agora podemos ir.
– Assim? – Perguntou Joana apontando a monstra-adormecida na cadeira.
– Sim, já não demora quem venha tratar dela. Cuidei disso – assegurou – quanto aos nossos amigos, esperam-nos já num hotel aqui perto.

Na manhã seguinte, o grupo separava-se. Despediram-se tomando um fausto pequeno-almoço no terraço inundado por um radioso sol que nem por encomenda de Ball Gites, e os enchia ainda mais de alegria. Mais tarde, B. Patt viu-se obrigado a esclarecer a imprensa, que sim, que tinha aceitado um trabalho em Portugal, dirigido por um dos mais conceituados peritos em efeitos especiais e que não passara disso.
– And that’s all – concluía ele alegremente.

Mrs. Some, é que nem por isso lhes parecia animada. Afinal tinha dedicado largos anos àquela obra que se vira agora obrigada a terminar.
– Não foi fácil conseguir este trabalho, sabem? – Contou-lhes – A autora de Arre Porta era muito exigente e penso que o que me valeu na selecção rigorosa que fez a separar-me e por fim, dos imensos candidatos ao mesmo, bem como em ganhar-lhe a total confiança, foi a dedicação que sempre ponho no que faço. Sou uma boa profissional e para mim, contava como prestar serviço a uma boa causa, uma vez que as crianças nos merecem o melhor. De bom grado me empenhei e envolvi totalmente, convencida de que os meus préstimos, posteriormente, viriam a valer e de alguma forma, à nova geração.

Agora era a frustração, mas depressa – sentiram eles – ela iria inverter a situação e o seu fracasso, em campanha oposta e depressa se empenharia noutra boa causa. E assim foi. Começou a escrever sobre o assunto, deu palestras de evangelização pelo mundo fora e depois do seu terceiro volume, abriu uma creche para crianças desfavorecidas. Depois uma escola, e assim, sempre foram mantendo o contacto com ela. Era feliz.

Joana, colaborando de princípio no seu novo projecto como ilustradora das primeiras brochuras e depois dos livros, firmara com ela uma amizade profunda e mais tarde, concluiu em Londres os seus estudos em Artes. Começava agora a expor os seus trabalhos com algum sucesso e graças às excelentes coberturas dos mesmos, feitas pelos seus amigos e convidados de sempre, os jornalistas Márcia e Miguel que a incentivaram de início. Tinham-na como a uma filha.

– E por falar nisso, não era altura de pensarmos seriamente em termos uma criança? – Miguel sabia que ia surpreendê-la com a pergunta.
– E o que te leva a crer que te tenho pelo meu príncipe encantado? – Ria.
– Ora, porque sei que sempre achaste que tenho cara de sapo. Não basta? Assim, e com sorte, quem sabe se não conseguiremos uma aproximação chegada, ou mesmo a ter um de verdade?
– Maluco! Gosto mesmo é de rãs, ao alho e com uma pitada de pimenta, indispensáveis nas minhas dietas. Estás a insinuar que estou a precisar de uma, é?
– Não. Estou mesmo a pensar em construir uma casa sobre uma poça, sério! Ajudas-me?

Um ano depois, no dia em que lhes nasceu o primeiro filho, admiravam-no embevecidos, contentíssimos da vida.
– É lindo, não é?
– Mais, seria impossível. – Respondeu a mãe – É tão parecido contigo!
– Então sempre temos um sapo, eu não to prometi?
Márcia mudou de expressão e com um tom sério na voz, disse-lhe:
– Miguel, agora que tudo isso acabou e depois da notícia sobre a trágica morte dessa senhora, não falemos mais sobre o assunto.
– Tens razão, nem a brincar – concordou – mas não posso esquecer que foi graças a ela que te conheci e temos agora este anjinho.
– É verdade. E que temos Joana, fizemos excelentes amizades e que muitas crianças hoje, são mais felizes. Muitas outras ainda virão a ser e tanto quanto o queremos para o nosso filhito.
– Outra coisa Márcia, já pensaste…?
– O quê? – Ficou curiosa.
– Não gravámos… nada do que vimos acontecer…
– Ainda bem.
– Teríamos ficado ricos…
Zangada de verdade, Márcia quase lhe gritou:
– Miguel, Não encontrarás nunca maior riqueza que na obra de Mrs. Some e no bebé que vês aqui! Estás a ter um ataque de ansiedade pela responsabilidade recente de teres agora um filho e por isso te ordeno que vás imediatamente para debaixo do chuveiro para logo de seguida ires beber uma cerveja com os amigos, vá!

Obedeceu-lhe rindo. Gostava muito dela e mesmo quando arreliada. Porém, em vez de sair, sentou-se à secretária e abriu pela primeira vez um livro em branco que esperara por este dia, no qual começou a escrever. Passada uma meia-hora, concluía: “ E este, meu querido filho, é o primeiro conselho que te dou, ditado há pouco pela tua mãe que nos ama muito. Vamos por isso ouvi-la sempre, está bem? Eu prometo e como prova, assino com o meu nome e mais tarde, quando tu souberes ler, escreverás o teu abaixo do meu, está bem?”

Guardou o livro dentro de uma das gavetas da secretária, levantou-se e foi espreitar o quarto de Márcia. Mãe e filho dormiam como anjos. Deu graças a Deus e ficou de vigia, sentado no pequeno sofá da sala ao lado, lendo pela segunda vez a mensagem de parabéns que Mrs. Some lhes havia enviado há poucas horas, na qual adiantava algo sobre o seu trabalho:

“Baseando-me nos gestos altruístas de Joana que como eu conhecem, e na sua imensa bondade, conto usar na minha próxima palestra, a inspiração de alguns santos, em frases como esta que tão sabiamente, S. Gregório diz: “A humildade é uma descida rumo às alturas do Amor.”

Que acham? Joana, Anjúlia e Brid vão estar presentes. E quanto a vocês, meus amigos, as maiores felicidades e não se esqueçam que na vida nova que como pais, agora começam, esta vossa amiga, em nome de todas as minhas crianças, promete-vos e diz: “Estou Conticho!” – Para tudo e sempre! Em Cristo e Maria,

Some-Daky”


Por Malu de A Capela

8 comentários:

  1. Mensagens subliminares no Arre Porta? Ainda bem que não leio disso. :p
    Só-Grades? llllloooooollllll
    E tudo acaba bem quando vence o Bem e o Amor!
    Parabéns Malu! Escreve mais coisas que eu vou ser leitora de certeza!
    Beijinhos

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  2. Pois é querida amiga,

    Grande estoria!! (e não estou a falar do tamanho eheh).

    Gostei muito, completamente diferente de qualquer outra, tanto assunto ao barulho mas que se ordenam na desordem...

    E diz-me uma coisa... a Nela teve que cantar na gala da Tê Be Ie, não é? podia-nos ter poupado um pouco... aiai...


    Adorei Malu, e fica aqui o convite para escreveres outros Contichos sempre, que terei todo o prazer dos publicar por aqui... Como vês, o publico aplaude e pede BIS... :D

    Beijinho mt grande e obrigada por tudo

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  3. “Só Vós sois o Santo, só vós o Senhor, Só vós o altíssimo Jesus Cristo! Com o Espírito Santo, na Glória de Deus Pai, ámen”


    "concluiu em Londres os seus estudos em Artes."
    Ela já se contentava em entrar na Universidade de Aveiro...


    E... “A humildade é uma descida rumo às alturas do Amor.”


    Bravo, Malu!!! bravo, bravo, mulher!

    Conseguiste deixar-me sem grandes palavras...
    deixa-me apenas dizer-te que te admiro muito! E estou Conticho!

    Ps: Escreve no teu blog, please... tenho tantas saudades tuas!!!

    Um beijo enorme em Cristo e Maria

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  4. Minha menina linda...
    então que me dizes ao livro???


    Beijinhos grandes

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  5. vai la vai...eu adorei e apesar de me ter perdido aqui e ali acho que esta original e surpreende por isso mesmo!...

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  6. Olá Cris,

    Obrigada uma vez mais. Quanto às mensagens, isso foi mais para esconder as da Florinda (a do Paiva) que me manda com cada uma, tipo %$&/@!! por mail... ainda à espera do ótografo ... Liiivra!

    ;) Bjs!

    Cátia,

    Grande desafio. Chiquérrrrimo! Olha a Nela teve direito a cantar em dueto com o P. Bronco e foi precisamente aí que se avariou o sistema de som - dizem-me eh eh

    Obrigada eu e outro bjinho.

    (grande) Fá,

    Idem, idem aspas, aspas, mal sei agradecer. Também estou cheia de saudades, mas o blog. eu.. a vida.. e tal.. a ver se desemperra, ou pode ser que vá de empurrão.
    Em Cristo e Maria, um grande bj.

    Bono-poetry,

    Ai que se perdeu.. desculpe. Vá lá que valeu o castiçal para a volta, foi?

    Obrigada e 1 bjinho.

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  7. Malu... acho que "isto" diz tudo. É um encanto de estória.

    Cátia... linda... Olá! (sorri estranhamente ao escrever isto... Tanto em tão pouco. Obrigada!)

    Bjinhos

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  8. Bem Malu, minha amiga, estou espantado, agradavelmente espantado, não que não conhecesse já os teus dotes de escritora.

    Suspeito que tiveste um "mestre" chamado Boris Vian.

    Mas a história é uma denúncia de tantas coisas que "engolimos" como inócuas e tantas vezes vão fazendo mal aos jovens, e até aos adultos, pensando que tudo se resolve com passes de mágica e sobretudo mágica má.

    Vemos filmes e lemos livros e não nos apercebemos muitas vezes daquilo que aqui denuncias, ou seja, que as coisas têm um fim determinado e não são apenas para passar o tempo, para divertir.

    Sob a capa da ficção vão-se passando ideias erradas, imagens falsas e perigosas.

    O bem triunfa quando comungamos com Ele e deixamos que seja Ele a comandar as nossas vidas.

    Malu, parabéns é pouco para te dizer sobre esta história, mas é a palavra que tenho para além de um OBRIGADO, do tamanho que tu sabes.

    Abraço muito amigo, orgulhoso da minha amiga, em Cristo do
    Joaquim

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Recebo as vossas palavras de coração...