Herberto Hélder (de seu nome completo Herberto Hélder de Oliveira) nasceu no Funchal, no dia 23 de Novembro de 1930. Frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa, tendo trabalhado em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e apresentador de programas de rádio. Começou desde cedo a escrever poesia, colaborando em várias publicações de que se destacam: Graal, Cadernos do Meio-Dia, Pirâmide, Poesia Experimental (1 e 2), Hidra e Nova. É um dos introdutores do movimento surrealista em Portugal nos anos cinquenta, de que mais tarde se viria a afastar.
É o poeta mítico da modernidade portuguesa contemporânea, não só pela intensidade particular da sua obra (quer considerada em conjunto, quer na simples leitura de um único dos seus versos) mas também pelo seu estilo de vida discreto e avesso a todas as manifestações da instituição literária.
Desde O Amor em Visita, 1958, até mais recentemente, em Do Mundo, 1994, passando por Electronicolírica, 1964, e por Última Ciência, 1988, a sua poesia atravessa várias correntes literárias, manifestando uma escrita muito singular e trabalhada, sendo exemplo de um conseguimento sem falhas, sem debilidades nem concessões.
Na ficção, Os Passos em Volta, 1963 (contos), revela o mesmo tipo de elaboração linguística cuidada e encara a problemática da deambulação humana, em demanda ou em dispersão do seu sentido e da sua inteireza.
É o poeta mítico da modernidade portuguesa contemporânea, não só pela intensidade particular da sua obra (quer considerada em conjunto, quer na simples leitura de um único dos seus versos) mas também pelo seu estilo de vida discreto e avesso a todas as manifestações da instituição literária.
Desde O Amor em Visita, 1958, até mais recentemente, em Do Mundo, 1994, passando por Electronicolírica, 1964, e por Última Ciência, 1988, a sua poesia atravessa várias correntes literárias, manifestando uma escrita muito singular e trabalhada, sendo exemplo de um conseguimento sem falhas, sem debilidades nem concessões.
Na ficção, Os Passos em Volta, 1963 (contos), revela o mesmo tipo de elaboração linguística cuidada e encara a problemática da deambulação humana, em demanda ou em dispersão do seu sentido e da sua inteireza.
É considerado um dos mais originais poetas vivos de língua portuguesa. É uma figura que evita a convivência, e em torno de si paira uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusa prémios e se nega a dar entrevistas. Em 1994 foi o vencedor do Prémio Pessoa que recusou.
Curiosidades:
Em 1973 publica o primeiro volume de Poesia Toda, obra que contém toda a sua produção poética. Desde então tem vindo a publicar outras edições e volumes de Poesia Toda mas, ao contrário do que seria suposto, as edições recentes têm vindo a diminuir de tamanho e de poemas. Herberto Helder, tem vindo a renunciar a alguns dos seus poemas (bem fantásticos alguns), proibindo a sua publicação.
Confesso, não conheço a obra, nem sequer conhecia o nome.
ResponderEliminarFiquei curiosa. Não nos queres mostrar um poema?
(ahhh, simpatizei com a figura :D)
Beijo grande!
Amiga querida agora que começa mais uma semana, também esta mais pequena, não podia deixar de vir aqui deixar-te muitos beijinhos doces como tu e desejar-te uma semana cheia de bençãos e vitórias.
ResponderEliminarFica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)
Venho deixar-te um beijo...
ResponderEliminarEstou como a Marta... não conhecia.. mas ficamos á espera! :)
Beijinhos
Nada melhor que ter bons amigos, aqueles que nós podemos trocar risos e lágrimas, tanto de alegria como de felicidade.
ResponderEliminarUm dia lindo para ti. Muitos beijinhos.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)