quarta-feira, dezembro 31, 2008
Feliz 2009
domingo, dezembro 28, 2008
Silêncio...
Há dias em que as palavras escassam… Por mais que tentemos agarrá-las e fazê-las falarem, elas conseguem sempre escapar. São aqueles dias em que queremos o silêncio, em que as palavras não chegam para dizer o que sentimos, em que nada nem ninguém serve de inspiração para criar conversa.Por vezes, as palavras estão tão gastas que o melhor remédio é deixa-las guardadas num canto e só usa-las quando é mesmo necessário. Daí as palavras rompidas e fartas, serem o objectivo profundo disto tudo… Um dia de descanso, ou até mais, é perfeito para elas não me fugirem para sempre e permanecerem no seu verdadeiro lar.
sábado, dezembro 27, 2008
Natal dos Sem Abrigo 2008
Quero salientar que o João encontra-se em duas fotografias de casaco castanho e gorro preto, acompanhado por uma voluntaria e o Sr. Presidente da Comunidade Vida e Paz.
Quero ainda deixar um beijinho ao Pedro Lira (presente em duas fotografias com crianças) e à Sofia Cunha (responsaveis pela área das crianças) e à Sofia Valente (responsável pela área dos presentes - e que contacto desde há um ano na sequência da campanha das meias, e que tive a oportunidade de conhecer) pela excelente integração que fizeram aos voluntários. Foi um privilégio trabalhar convosco e com a CVP neste projecto. Se não nos encontrarmos antes, encontrar-nos-emos para o ano, sem dúvida!
ps - Obrigada Amiga por partilhares todos estes momentos comigo, foi bom ter-te ao lado a sorrir junto.
Adenda: por questões técnicas tive que retirar o slide e colocar o link... Peço desculpa pelo incomodo.
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Numa rua agitada...
quarta-feira, dezembro 24, 2008
O verdadeiro Natal...
- Hoje entrei pela porta do cavalo! Não entrei pela porta principal... - Denunciando o pequeno "crime" que tinha cometido.
- Foi?! Mas pelo menos traz uma flor... - respondeu a senhora que estava ao meu lado.
- E sabe como se chama esta flor? - Aproximando-se de nós, continuando com a sua forma teatral de falar - São tantas as Senhoras- que não sei a quem dar a flor. Mas dou um beijinho a quem souber o nome da flor.
Algumas de nós ainda tentámos dizer o nome, mas a maioria apenas dizia "não sei" ou abanava com a cabeça de forma negativa.
- Pois bem - disse ele - Fui perguntar à minha amiga Sara, florista, que flor era aquela mas que também não sabia. Florista e não sabia?! - Exclamava ele indignado. Mas continuou - Mostrou-me então um compendio de botanica e estivemos a ver e esta flor em latim chama-se ******is( sinceramente não consegui decorar o nome), mas mais conhecida por Não Sei.
Terminou e deu uma gargalhada. Nós todas ficamos a olhar para ele e depois desatamo-nos a rir também. Desejou-nos um Feliz Natal, mas que tinha que ir jantar porque esperavam-no lá dentro.
A cena teatral seria perfeita se não fosse interrompido pelo actor João Ricardo (este real e conhecido da nossa praça) que o queria conhecer (o João Ricardo ao João). Estiveram a falar um bocadinho ali a nossa frente, quando o João virou-se para o João Ricardo e disse num tom mais alto e novamente com a sua voz teatral:
- Agora tenho que ir, que esperam por mim para jantar, depois voltarei para dar autografos! - E seguiu-se nova gargalhada geral.
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Hoje voltei lá...
Caminho pelos corredores, e percorro o espaço. Veem-se aqui e ali fotografias, memórias de muitos momentos vividos, momentos partilhados, teus, tão teus... E nossos, teus e dos teus amigos, incluindo-me neles. Conheço as lembranças, mas ainda olho para elas como as visse pela primeira vez... E já foi ha tanto tempo!
Olho na sala o sofá, aquele que tantas vezes me enrolada esperando que o momento passasse, que passasse a tristeza, o medo... Depois chegavas tu em silêncio e vinhas com aquela fatia de bolo e um colo de leite, conjugação perfeita que partilhavamos. Não dizias palavra, não perguntavas nem questionavas aquele momento. Sabias sempre como chegar até a um sorriso meu, e esse era o momento em que eu sabia que era hora de lutar... Outras vezes era eu que lá te encontrava, e o caminho era o mesmo.
Vou, passo pela cozinha e sinto um aroma a café. Sorrio. Quantas vezes bebemos ali café deliciosamente ao sabor de uma conversa animada, de tanto disparate dito ou simplesmente ao sabor das noticias recentes. E a política? Quantas vezes era esse o assunto? Conversar, trocar ideias e criar novas visões...
Dirijo-me para a porta da rua e sigo para o jardim. Paro e vejo-te ali, de costas para a porta. Sabia que era ali que te iria encontrar... Não tinhamos combinado, mas estás a minha espera... Sabias que viria. Ouves-me os passos, coloco-te a mão sobre o ombro e tu chegas-te um pouco para eu me sentar também. Sento-me ali, contigo. Quantas foram as vezes que nos sentámos ali? Sentava-me ali quando queria sentir-te perto ou quando pedia ao vento para me levar os pensamentos. Muitas vezes dizias querer aquele espaço só para ti mas depois apenas fingias que não me vias por lá, quando ia à tua revelia...
Hoje sentamo-nos juntas ali, naquele nosso baloiço, a olha para o caminho à nossa frente. Sabemos que iremos para lá, mas também sabemos que não iremos sozinhas, caminharemos lado a lado com a confiança e amizade que construimos.
Hoje o Confesso Aqui faz 2 anos, sim faz, porque apesar de aparentemente abandonado, mantem-se visitado por vários. É um espaço especial, que foi e é um refugio meu. Lá encontrei alguém muito diferente e muito igual a mim que me abriu as portas daquela casa, e da sua vida. O baloiço ficará nos nossos corações e mantém-se naquele jardim, que voltamos que nem porto de abrigo. Parabéns ao Confesso e a ti, primota.
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Dia de festa...
sábado, dezembro 13, 2008
Je t'aime...
Este é um dos videoclips mais marcantes que já vi e ouvi. Aproveito para dizer:
Je t'aime a todos vós, que eu tanto gosto
quarta-feira, dezembro 10, 2008
o combate com a realidade
domingo, dezembro 07, 2008
Pára e pensa... precavê-te!
Segundo o especialista*, António gozou de certa impunidade, porque os adolescentes em questão, de famílias mais ou menos carenciadas e pouco supervisionados (passavam o dia e, por vezes, as noites sozinhos, nas casas de uns e de outros), com vergonha e com receio de ser conotados com determinada orientação, só muito mais tarde o denunciaram e porque houve uma desavença.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
...uma ordem!
quinta-feira, dezembro 04, 2008
A minha herança
A fraqueza é inata,
e essa foi a minha herança
a unica que trouxe
A unica que me deste...
A recordação mais nitida
que tenho de ti,
foi aquele momento
que te vi ali prostrado
diante de mim...
Foste cobarte,
não falaste...
escondeste-te...
e quando te fartaste,
decidiste partir...
Eu vi-te assim,
naquela figura
horas e mais horas
continuavas ali...
Ninguem reparou em mim
ninguem percebeu o que vi
ninguem percebeu o que senti
ninguem se preocupou...
Desde então achei
que tinha encontrado um solução
seguir-te... seguir o teu exemplo...
Muitas vezes pensei
que não conseguia continuar
Muitas vezes achei que era o fim
muitas vezes desisti...
Não fui...ainda...
faltaram as forças...
a coragem (ainda) não veio...
Um dia talvés nos encontraremos
aí onde estás...
Dir-te-ei que me marcaste,
que me magoaste,
que não te respeito
que não te amo...
que não me recordo de um beijo
muito menos de um abraço...
...recordo apenas aquele homem prostrado... diante de mim!
Faz 13 anos...
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Prémio Dardos
Hoje é dia de distinções por aqui... A Maria Oliveira , a Marita Ferreira e a So Maria distinguiram o Ticho como o prémio Dardos. Quero agradecer-lhes a distinção porque, apesar de não comentarem o Ticho, mostram que o conhecem, que sabem o que se vive por aqui, e reconhecem-no (será que estou a dizer algo que não o seja?!). A Maria Oliveira, a Marita e a Só Maria fazem também parte de uma serie de blogs que visito com alguma regularidade. São três blogs algo diferentes, mas também iguais, pela partilha que se vive: a Maria escreve "simples desabafos", muitos com que eu me identifico bastante (já lhe disse várias vezes, embora não sei se ela tenha consciência do quanto...), a Marita é mais como que uma defensora de causas LGBT, dando-nos a conhecer o outro lado de uma forma séria, sem extremos, mas por vezes também de forma engraçada; a So Maria mostra através da fotografia situações, sentimentos, estados de espírito, curiosidades que nos fazem pensar, mas também dizer os maiores disparates... Obrigada às três!
"Os Prémios Dardos destinam-se a distinguir os blogues que contribuem de forma significativa para o enriquecimento da cultura virtual, através da veiculação de valores culturais, éticos, literários, pessoais… premiando os blogueiros que demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo e através das formas de comunicação que utilizam para o expressar. Estes selos, foram criados com a intenção de promover o salutar convívio entre os bloggers e como forma de demonstrar carinho e, reconhecimento por um trabalho, que agregue valor à Web.”
Quem recebe o “Prémio Dardos” (e o aceita) deve:Exibir a respectiva marca /imagem;
Linkar o blog através do qual recebeu o prémio;
Escolher quinze (15) outros blogs aos quais atribuirá o “Prémio Dardos”.
A capela
Branco Escuro
Carracinha Linda
Contemplar
Conto Aqui
Gostar de Viver
Jardim dos Segredos
Maça com Canela
MaMaRiso
More Than Words
Partilhas em Fa Menor
Procurar-se
Sonhar que é possivel acabar com a pobreza
Sonhos ao Luar
The Sound of Silence
A selecção destes blogs teve duas origens: ou são blogs que eu comento bastante, há muito tempo e que são já de amigas que ficarão, que me cativaram; ou são blogs novos que apesar de recentes (para mim), considero merecedores de tal premio pelo primeiro impacto que me causaram. Parabéns a todos.
domingo, novembro 30, 2008
Lançamento Mares d'Alma
Desejo à Elsa a maior sorte para este projecto, e deixo também o convite para quem quiser passar amanhã no Retaxo para conhecer o Mares d'Alma, a Elsa, a mim, e outros amigos da blogosfera que já confirmaram a sua presença.
sexta-feira, novembro 28, 2008
Numa fugida...
Do Asdrubal, tivemos apenas a noticia que tinha tambem virado gay e que vivia tranquilamente para os lados da montanha.
terça-feira, novembro 25, 2008
Uma noite especial...
Partilho convosco este video, a música foi cantada para nós, finalistas, no dia de entrega de diplomas.
quinta-feira, novembro 20, 2008
Jantar dos Sem Abrigo - Formação e Campanha 2008
quarta-feira, novembro 19, 2008
Desejo de felicidade...
terça-feira, novembro 18, 2008
Já sou crescida...
sábado, novembro 15, 2008
Parabéns...
Hoje queria dizer-te mil palavras, felicitações que tantos já te disseram... Hoje deixo uma música que já assistimos juntas e ao vivo... Uma musica especial que gostas e que te toca...
Ao som desta música digo que gosto muito de ti, daquela mulher louca e uma menina doce que aprendi a conhecer e a gostar... muito! Parabéns Plim!
quinta-feira, novembro 13, 2008
Coração precioso...
No bairro onde morava, a porta de sua casa sempre foi uma porta aberta para todos. Todos os dias, a D. Esmeralda colocava sete pratos na mesa, cinco para os filhos, um para si, e um ficava de sobra, porque haveria sempre alguém com fome para alimentar. A comida nem sempre era muita, mas com boa vontade, aquela que sempre teve, juntava um pouco mais de água, mais uma batata ou uma cebola, e lá havia um pouco mais de sopa.
Com algum esforço terminou o curso e tornou-se enfermeira no hospital da zona. O seu trabalho sempre foi conhecido e reconhecido por todos, mas o que lhe era mesmo reconhecida era a bondade com que encarava a vida. Muitas eram as vezes que entravam pessoas doentes no hospital, mas que ela reconhecia no olhar que apenas precisavam de um agasalho e de um prato de sopa quente, e meia hora depois, a maleita estava curada, pelo menos até à próxima noite fria.
Numa noite de frio intenso, a meados de Dezembro, entra José Afonso pela porta das urgências, com o seu pequeno filho Gonçalo nos braços, depois de ter sido atropelado por um carro que se pôs em fuga. José Afonso era um dos homens mais ricos da cidade, tinha várias empresas na região e era homem de muitos contactos internacionais. Era um homem respeitado, admirado, mas também temido, tal o seu poder. A sua entrada ali era de todo inesperada, mas não havia tempo para surpresas, o pequeno Gonçalo precisava de ajuda e atenção urgente.
Rapidamente uma equipa de médicos e enfermeiros correu em seu socorro, levando de imediato o pequeno rapaz para a sala de observações. Alguns exames, radiografias, TAC’s e foi levado para o bloco operatório. Gonçalo corria risco de vida e ia ser sujeito a uma longa operação que iria entrar pela noite fora, e que iria ser certamente a noite mais longa de José Afonso.
A D. Esmeralda, que estava de serviço nessa noite, e apesar dos muitos utentes que atendia, tinha sempre uma atenção para os que a rodeavam, e para os que mais precisavam. Naquela noite, tinha ali na sala de espera aquele homem imponente e rico, em sofrimento. Naquela noite, era ele que precisava de um pouco de ajuda. Apercebendo-se da sua aflição, foi informar-se sobre o estado do menino e foi até a sala. Sentou-se na cadeira ao lado de José Afonso, que anestesiado pela dor e preocupação, não se apercebeu da sua chegada. Ela colocou a sua mão sobre o sobre o ombro e sorrindo, tentando passar alguma serenidade, disse-lhe que a operação ainda iria demorar, mas que iria correr tudo bem. Ele olhou-a com surpresa, mas depois encontrou ali, naquele gesto, naquele, naqueles olhos verdes e tão verdadeiros, o carinho, a paz e a confiança que precisava. Ela ficou ali em silêncio mais 5 minutos junto dele, depois teve que voltar ao serviço. As visitas aquela sala foram frequentes durante aquelas horas.
As horas foram passando e no inicio do dia, houve noticias. A operação tinha corrido bem, mas as próximas 48 horas eram fundamentais para o desenvolvimento do estado de saúde da criança. D. Esmeralda ouvia atenta estas palavras que o Senhor Doutor transmitia, do outro lado da sala a José Afonso. Depois do médico ter voltado para dentro, José Afonso virou-se e encontrou, lá ao fundo, aqueles olhos que o observavam como a mesma serenidade e verdade do início da noite. Ela sorriu-lhe e desejou-lhe um bom dia, estava de saída para casa. Ele ainda tentou dizer-lhe alguma coisa, mas antes que o conseguisse, já a senhora tinha saído pela porta.
O dia foi passando e não havia novidades do Gonçalo. Ele estava ligado às máquinas e não havia meio de acordar. José Afonso, desesperado com a situação, e abatido pelo cansaço, decidiu ir caminhar um pouco para apanhar ar. A noite estava particularmente fria, mas isso não o importava. Foi andando sem pensar em nada, mas com um turbilhão de sentimentos no coração. Uma rua atrás de outra, virando aqui e ali, e indo sem destino… De repente ouviu, de uma forma quase silenciosa, uma voz que lhe pareceu familiar. Olhou um pouco mais em frente e viu a D. Esmeralda a sair de sua casa. Ia precipitar-se para ela, quando algo o fez parar, e ficou apenas a observá-la.
A D. Esmeralda transportava consigo algo enrolado que parecia um cobertor. Atravessou a rua, seguiu uns 100 metros mais a frente e foi entregar aquela manta a um homem, que se encontrava por ali deitado, meio enrolado no meio do frio. Naquele momento, ao observar aquele momento e no meio de tantos sentimentos que trazia, José Afonso começou a chorar. No seu íntimo, tinha considerado inicialmente aquela senhora como apenas mais uma profissional, que apenas estava a ser simpática porque o reconhecera, mas ali estava a prova da sua generosidade…
Quando D. Esmeralda regressava para casa, ele escondeu-se nas sombras da noite para não ser visto, não queria que de alguma forma ela fosse surpreendida depois daquele gesto tão pessoal e doloroso, por se confrontar com a realidade daquele homem ali deitado. Depois de ter entrado em casa, José Afonso voltou para o hospital, mas aquela imagem marcara-o.
Os dias foram passando, e felizmente o pequeno menino acordou e foi recuperando melhor que o esperado. Dois dias antes do Natal, estava recuperado o suficiente para ir para casa. Aquele Natal foi de comemoração intensa naquela luxuosa casa, presentes e mais presentes, comida, doces, e tudo o que tinham direito, naquele momento de felicidade.
Mas aqueles dias passados no hospital, aqueles gestos da D. Esmeralda não foram esquecidos. Assim que pararam as chuvas, começaram as obras de um empreendimento junto aquele bairro, que ninguém conseguia perceber a que se destinava. As dúvidas surgiam, muito se questionava, mas as respostas não chegavam.
Um dia, no inicio do tempo frio, tocaram a porta da D. Esmeralda. Como era hora de jantar, não era de estranhar que fosse algum “convidado” para uma sopa quente. Quando abriu a porta, viu do lado da porta, alguém que não esperava: José Afonso. A surpresa era grande, não poderia sequer imaginar a razão para tal visita. Depois de entrar, José Afonso informou que um ano antes tinha estado ali, naquela rua, e que ela tinha-lhe ensinado o que era a generosidade, o que era dar. E principalmente ensinou-lhe que se pode dar sempre, mesmo quando não se tem muito. Mas quando se tem, deve-se dar ainda mais, porque nunca se sabe quando se virá a precisar também. Durante aquele ano, ele tinha mandado construir um centro de acolhimento para sem abrigos, e vinha ali pessoalmente para lhe agradecer e para lhe pedir que ela fosse madrinha daquele centro.
Ela ouvia-o incrédula mas feliz e aceitou, quase sem palavras, apadrinhar aquela causa que lhe era tão querida. Minutos mais tarde, quando ele se dirigia para a porta, voltou-se para ela, aproximou-se e deu-lhe um abraço. Ela confortou-o nos seus braços, a experiência tinha-lhe ensinado a importância e o significado daquele gesto. Depois, ele disse-lhe: Sei porque todos lhe chamam Esmeralda, porque para além de ter esses olhos verdes que brilham no escuro, tem um coração precioso!
segunda-feira, novembro 10, 2008
Deixo-te um Jasmim...
quinta-feira, novembro 06, 2008
Voluntariado?
domingo, novembro 02, 2008
Presente de Aniversário...
Cristina, a ti e a tantos outros amigos que me leem aqui digo que, o que torna esta casa especial é a tua e a vossa presença aqui, a tua e as vossas visitas constantes, a tua e a vossa Amizade... O facto de me permitires e de me permitirem que eu entrasse na tua e nas vossas vidas assim, de coração aberto. O Ticho permitiu facilitar o encontro, mas coube-nos a nós fazer com que a Amizade acontecesse. Existem amigos aqui, que me acompanham há quase dois anos, alguns mais, outros há apenas alguns meses, mas a Amizade reina. O meu dia-a-dia mudou, a minha vida mudou, e eu cresci com todos vós, aqui.
O facto do Ticho ser considerado um blog de ouro, deixa-me orgulhosa. Orgulhosa de algo que eu criei, mas orgulhosa de mim mesma. Este é o prémio que reconhece e assinala tudo de bom que tenho feito e construido aqui, convosco... Inclusive, eu mesma e a minha forma de ver o mundo.
Obrigada por tudo, pela Amizade, pelos momentos felizes, pelas lágrimas e desilusões partilhadas, pelo aprender, pelo sofrer em comunhão. Obrigada pelo silêncio que nos fala ao coração...
terça-feira, outubro 28, 2008
Desafio: Um conto de Natal em 3 dias...
segunda-feira, outubro 27, 2008
Dois Anos...
Hoje é com orgulho imenso que vos apresento como Amigos, porque o são mesmo. Já pude dar o abraço apertado que tanto queria a alguns, a outros ainda não, um dia talvez... Mas estão todos no meu coração, e de uma ou outra forma, fazem parte do meu dia-a-dia. Vocês conhecem-me bem, conhecem episódios da minha vida que poucos daqui, deste lado do ecran, conhecem. Conhecem-me os sentimentos, os estados de espírito e até as dúvidas e as desilusões.
Para mim a Amizade pura e sincera, o estar disponível, o poder ajudar, o acariciar, o prestar atenção, o apoiar é fundamental. Por isso, hoje, neste dia que celebro o segundo aniversário desta casa que é nossa, digo: Amigo, gosto de ti desde aqui até à Lua, gosto de ti desde a Lua até aqui. Gosto de ti simplesmente porque gosto, e é tão bom viver assim...
domingo, outubro 26, 2008
temporariamente em obras
quarta-feira, outubro 22, 2008
Vou...
segunda-feira, outubro 20, 2008
Opiniões que não consigo compreender...
sexta-feira, outubro 17, 2008
Neste jardim...
Mas a verdade é que a realidade da minha vida agora é bem diferente, e o que era, agora já não é mais. Depois do divórcio, o rendimento ficou demasiado curto para dar face a todas as despesas, e começou a gerar-se uma bola de neve na qual me enrolei e embrulhei. O dinheiro não chegava e comecei a cortar nas futilidades, depois nos hobbies, na roupa, na renda de casa que ficou por pagar... A depressão e o desespero tomaram conta de mim sem eu me aperceber. Mas também como aguentar tudo aquilo sozinha? Começou a falhar o trabalho e em menos de uns meses perdi também o emprego. Foi quando tive que começar a cortar na comida, na minha e na dos meus filhos... E aí decidi parar e resolver a minha vida.
Os miudos agora estão em casa da minha irmã que cuida deles como filhos, são bem alimentados, têm horarios, vão à escola e um dia terão estudo e uma profissão. Serão uns grandes homens de amanhã e de quem sentirei muito orgulho.
A mim pouco me sobra para além de algumas contas por pagar, aquelas que ficaram pendentes desde o outro tempo. Tirando isso, tenho este banco de jardim, que tanto é janela para o mundo, como cama ao deitar.
(foto de Alex Gandum)
Hoje é o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza... Estejam atentos e se puderem contribuam porque este é um problema que se tem vindo a agravar ao longo do tempo... E lembrem-se que, ninguém está a salvo que, de um momento para o outro, também se encontre a precisar de ajuda. Levanta-te por esta causa...
terça-feira, outubro 14, 2008
Hoje queria escrever...
sexta-feira, outubro 10, 2008
Encontrar+se...
A Associação Encontrar+se é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que surge da Necessidade de desenvolver soluções para as dificuldades encontradas no desenvolvimento, implementação, avaliação e investigação de respostas adequadas às exigências próprias da reabilitação psicossocial das pessoas com doença mental grave.
O Movimento UPA - Unidos Para Ajudar, cujo o mote é "Levanta-te contra a discriminação das doenças mentais", procura de forma responsável levar as pessoas a dar o primeiro passo que fará toda a diferença no entendimento e aceitação das doenças mentais.
Entre Janeiro e Outubro o Movimento UPA envolveu alguns dos mais significativos nomes da música portuguesa. Todos os meses, foi lançada uma música que resulta da parceria de duas personalidades / grupos marcantes da nossa música, alusivas aos temas propostos pela Encontrar+se.
Deixo-vos um video (não oficial) da 1ª música: Pertencer dos Xutos e OIOAI. Porque é preciso e é possível Pertencer...
quarta-feira, outubro 08, 2008
Enquanto esperas...
Enquanto esperas na (falsa) esperança
Enquanto esperas pela presença,
O sorriso,
O olhar,
Enquanto esperas pelo encontro que não chegará,
Pela esperança que te libertará,
O sorriso,
O olhar
que recordarás,
Enquanto esperas... está!
Enquanto esperas... ama!
Enquanto esperas pela eternidade que chegará... Vive!
Há duas semanas encontrei um Oásis no meio de um deserto. Um Oásis que prometia ser a área isolada no meio de algo existente, onde correriam sentimentos profundos, como água. Quem assina chama-se Zahir, que segundo a cultura asiática diz que, uma vez tocado ou visto não se pode esquecer mais. Não esqueci, e voltei dia após dia aquele Oásis, tão recente, mas puro, sensível e profundo. Ontem encontrei um post que me tocou, pelos seus jogos de palavras mas principalmente pela mensagem. Respondi-lhe lá, mas agora quis fazê-lo aqui, desta forma.
segunda-feira, outubro 06, 2008
Objectivos...
sexta-feira, outubro 03, 2008
6 coisas...
Ora bem, há algum tempo que já não tinha um desafio no Ticho, mas hoje é o dia.
6 coisas com que me preocupo?
- Com a minha família mais chegada;
- Com os meus amigos queridos
- Com os outros em geral (mas só com os que merecem)
- Com o futuro;
- Com a economia mundial;
- Com a sobrevivência, minha e de muitos.
6 coisas com que não me preocupo?
- Superstições;
- Dinheiro;
- Revistas cor-de-rosa e vida dos famosos;
- Bebidas alcoolicas;
- "Diz que disse";
- Saidas à noite tardias e repetidas, que nem uma rotina.
6 coisas que eu gosto?
- Escrita / Literatura;
- Cinema/ teatro;
- Estar com os amigos numa boa conversa;
- Sentir que estou sempre presente quando os amigos precisam;
- Estar na cama enquanto chove lá fora;
- Café.
6 coisas que eu não gosto?
- Violência;
- Injustiça;
- Falsidade;
- Mentira;
- Desinteresse;
- Presunção.
6 coisas que me fazem sorrir?
- Conversas sem nexo;
- Um carinho sincero;
- Uma atenção desinteressada de um amigo;
- Uma piada inteligente;
- Crianças;
- Um gesto de boa vontade.
6 coisas que me entristecem?
- A ingratidão;
- O desinteresse;
- O abandono de crianças, idosos e animais;
- A tristeza dos amigos;
- A perda de alguém;
- A saudade.
6 coisas que me definem?
- Amiga;
- Teimosa;
- Sempre disposta a aprender;
- Confiante em mim (às vezes)
- Baixa auto-estima (outras vezes);
- Confidente.
6 blogs que desafio?
Como considero que desafios destes ajudam a conhecer as pessoas, decidi passar este desafio aos amigos recentes por aqui, uns mais que outros é verdade, mas quem gosto de visitar.
- A Capela - Um sitio onde se fala de religião... e de muito mais.
- Branco Escuro - Um sitio de uma simplicidade e sinceridade fantástica.
- Contemplar - As portas abertas da casa de uma Amiga de verdade.
- Fluxos Magnéticos - Um blog que ainda estou a descobrir e a gostar
- Oásis - Apesar de ser um blog (muito) recente, gosto de passar por lá, adivinho que se passarei lá grandes momentos
- Procurar-se - Os desabafos e a abertura aos outros de alguém que se procura
- Simplesmente Morim - Amores e desamores, Diário de uma Aborrecente ;)
quinta-feira, outubro 02, 2008
Quem Lê...
domingo, setembro 28, 2008
Queria ser escolhido...
Vivo nesta casa há 11 anos, no total dos meus 12. Tenho os colegas, as pessoas que cuidam de mim, a minha escola, mas... Falta-me algumas coisas. Queria um quarto só meu com coisas compradas para mim... Queria alguém se preocupasse realmente comigo, com as minhas notas e que parasse com a sua labuta só para me ouvir contar o que se passou no meu dia. Queria uma festa de anos, com bolo e presentes, com amigos, e quem sabe até com um palhaço? Queria poder jantar à mesa onde se contavam as novidades, historias e ensinamentos. Queria que me ajudassem a fazer os trabalhos da escola, que me ensinassem a andar de bicicleta, a construir pequenas coisas e a jogar à bola... Queria aprender o significado de preocupação, e de carinho. Queria saber o significado da palavra família, e o poder de um abraço. Queria tanto uma historia contada ao deitar, um abraço e um beijo de boa noite...
Sonho acordado com tudo isto, vejo-me a correr, a brincar e a sorrir num jardim grande de um casa bonita. Cada vez que vejo um casal a entrar pela porta penso: "Olá, estou aqui e sou um bom menino. Não me querem conhecer?" Mas depois sou puxado para a realidade... Há 11 anos que espero, que sonho, mas os dias vão passando, as pessoas vão entrando e saindo e ouço continuamente aquele sussurro: "Ele não, que é grande demais, queremos uma criança pequenina..." Esta frase já não me faz chorar como me fez, das primeiras vezes... Aceito-a agora com normalidade. Vou ficando aqui até que um dia decidam o meu futuro.
CA