Tentei escrever mil palavras, aquelas que tantas vezes são minhas companheiras de guerra, de amores, desamores ou até de solidão. Mas essas hoje faltaram-me à chamada... Terá o dicionário ficado vazio?! Porque por vezes as palavras só complicam... Deixo que o silêncio fale mais alto num forte abraço.
terça-feira, junho 30, 2009
sábado, junho 27, 2009
Para ler e pensar...
Todos os anos vemos as prevenções que temos que tomar, seja a longa exposição ao Sol, o consumo de vários líquidos por causa da desidratação...e muito mais cuidados!
Obviamente que são todos importantes, mas no meu ponto de vista não chegam. Falta um fundamental, os mergulhos!! Sejam eles na praia, rio ou piscina.
A cada ano que passa mais pessoas sofrem acidentes graves que mudam uma vida inteira, eu falo por mim. Bastou um mergulho para mudar o meu dia a dia dali para a frente!
Resumindo sou uma tetra a dar para paraplégica. :)
Apesar de todos os contratempos que a vida me prega, sou feliz e quem me conhece comprava-o :D...e já lá vão 9 anos!
Este texto serve para alertar aos mais distraídos que não é só aos outros que as coisas acontecem!
sexta-feira, junho 26, 2009
As (tuas) marcas...
quinta-feira, junho 25, 2009
"Reanimar o Saber" e o Princípio do vácuo!
Recebi esta crónica de Helena Sacadura Cabral, enviada por um leitor, na sequência a respeito do meu post "Reanimar o Saber"... Acho que faz todo o sentido...
"Há dias recebi um mail que não resisto a partilhar convosco. Em resumo, trata-se de uma série de considerações sobre certo tipo de "poupanças" tidas como altamente perniciosas.
De facto, se o leitor tiver o hábito de guardar:
- Objectos inúteis, acreditando que, um dia, poderá precisar deles;
- Roupas velhas, móveis, utensílios domésticos ou outro tipo de equipamento que já não usa há algum tempo;
- Dinheiro que devia gastar e não gasta, com a obsessão de que, no futuro, ele lhe vai fazer falta;
- Dentro de si mágoas, medos, ressentimentos ou raivas.
Então deixe de o fazer. É um comportamento antiprosperidade que o está a tornar mais pobre. É essencial eliminar o inútil e criar campos vazios para que coisas diferentes possam chegar às nossas vidas. É este vazio que irá absorver e atrair aquilo de que realmente precisamos. Enquanto estivermos material e emocionalmente carregados de inutilidades, não estará criada a atmosfera que permite as novas oportunidades.
Os bens precisam de circular. Para isso limpem-se gavetas, armários e sótãos e dê-se o que já não se usa. Se for necessário, venda-se, troque-se, movimente-se, mas não se acumule. Arranje-se espaço para o que é novo. Guardar um monte de coisas inúteis amarra a vida de todos nós. Não são os objectos guardados que a emperram, mas sim, o significado do gesto de acumular. Quando se guarda, é porque se considera a possibilidade da "falta" ou da "carência" e, sobretudo, se acredita que amanhã não teremos meios de prover a essas necessidades. Tal postura envia ao nosso cérebro e a nós próprios duas tristes mensagens. A primeira é a de que não confiamos no futuro. A segunda é a de que aceitamos que o "novo e o melhor" não é para nós.
O simples acto de dar o que não faz falta e ocupa lugar cria um vácuo para que algo de novo, útil, necessário e próspero conquiste o espaço deixado livre. Quer falemos de aspectos materiais quer falemos de aspectos emocionais.
Impõe-se, assim, fazer uma faxina nas nossas vidas. Apesar da trabalheira que dá e do cansaço que provoca, traz mais-valias inesperadas e insuspeitas. E deixa entrar uma brisa que oxigena o ar de quem a respira!"
Helena Sacadura Cabral
domingo, junho 21, 2009
É lá que...
Ouço o que não sei dizer
E digo o que não quero ouvir.
Lá aprendo a sentir
E vou sem partir:
Caminho pelo desconhecido
Do meu quintal
E choro as lágrimas secas
de outrora.
Desperto com a lua
E adormeço com a sombra que é tua.
Lá vejo o bem e o mal,
Provo o azedo do mel
E o doce do fel.
Limpo o que não tem limpeza,
E reconheço-me a beleza.
Lá não sou sem ser,
Sou rainha e escrava em mim
Cresço sem saber
E aprendo a me conhecer.
É lá que... simplesmente sou.
CA
terça-feira, junho 16, 2009
Naquela terra...
Comigo levo apenas o que preciso, visto a armadura reluzente, coloco a espada na cintura, escondo o cabelo para enganar os adversários, monto o meu cavalo e parto a galope. Pelo caminho agarro-te pela cintura, coloco-te na garupa e levo-te comigo... não tenhas medo, proteger-te-ei de todos os perigos, levo a coragem e a valentia das grandes guerreiras.
Será assim que partiremos... quando o sol se encontrar vermelho... E a porta estiver aberta para a terra da fantasia! Lutarei contra dragões em cavernas escuras, iluminadas apenas pelo calor do fogo e pelo faiscar dos meus olhos. Enfrentarei bruxas más, sem receio dos venenos e dos feitiços de morte que me lançarão. Consultarei feiticeiras, que me avisarão das bruxas e dos dragões... Dos perigos daquele mundo, dos adversários que se baterão comigo.
Das feiticeiras conseguirei poções... Mezinhas para todas as maleitas. Correremos grandes perigos, viveremos muitas aventuras e em todas elas, no derradeiro minuto, salvar-te-ei... Será esse o instante em que te carrego nos braços e beijo... E tu... Rendido deixaste levar na minha fantasia...
Nesses instantes de fim de história, o meu mais perigoso adversário, o medo, num último suspiro, desembainha a espada... Tentando trespassar-me, ataca-me pelas costas o cobarde... Mas eu resisto, num golpe de sorte e astúcia...
Naquela terra, somos invencíveis e imortais... Poderemos ser imprudentes... Arriscar... Naquela terra poderemos ser o que quisermos... Naquela terra, a da fantasia... A que existe para lá dos nossos sonhos, dos nossos devaneios... Por lá nada nos separa... Mas tudo isto é apenas por lá!...
domingo, junho 14, 2009
Violência Silenciosa...
O Ministério Público (MP) abriu no ano passado 115 inquéritos por violência contra idosos, a maioria com base em participações de juntas de freguesia e hospitais, disse ao Jornal Público o procurador-geral da República.
Pinto Monteiro referiu que os dados dizem apenas respeito aos serviços do MP em Lisboa, Évora e Coimbra, até agora os únicos com estatísticas disponíveis sobre o fenómeno em 2008.
Freguesias e hospitais foram as entidades que mais responderam ao apelo feito no ano passado pelo PGR, que pediu que fossem reportadas ao Ministério Público as situações de maus tratos praticadas contra idosos, na sequência das directivas emitidas por Pinto Monteiro para que este tipo de violência merecesse prioridade no âmbito da investigação criminal, juntamente com os crimes contra crianças e deficientes, tendo em conta a sua especial vulnerabilidade.
Em declarações ao Público, Pinto Monteiro nota que, neste âmbito, se "partiu do zero" e se deram "primeiros importantes passos" para uma "protecção específica", o que constitui para si "motivo de grande orgulho".
A crescente visibilidade em torno deste problema explica, de facto, o aumento dos números. A informação estatística da PSP indica que os registos de violência contra pessoas com mais de 64 anos triplicaram entre 2002 e 2007, de mais de oito mil casos para quase 25 mil. No ano passado, cerca de 650 idosos queixaram-se à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). E, até Outubro, a Segurança Social tinha fechado 75 lares de terceira idade, muitos deles por denúncias de maus tratos.
"Vítimas silenciosas"
No primeiro trimestre deste ano, só em Lisboa, foram registados 18 processos de violência contra idosos pelo MP, que justifica o facto de não dispor ainda de números nacionais sobre o fenómeno com as limitações do seu sistema informático e a autonomização recente destas situações relativamente a outras formas de violência.
A importância do contributo das juntas de freguesia, dos hospitais e dos vizinhos na denúncia destas situações é sublinhada por Pinto Monteiro, que alerta para o facto de a grande maioria dos idosos vítimas de violência não se queixar "por medo" e "por vergonha". São "vítimas silenciosas" e os casos são relatados por outras pessoas que tomam conhecimento das situações, diz o PGR.
Dados da APAV relativos a 2008 referem o aumento de queixas por maus tratos psíquicos. Totalizaram 340, mais 137 do que no ano anterior. Entre os motivos das participações, para além das agressões corporais, contam-se ameaças e coacção, difamação e injúria, tentativa de extorsão de dinheiro e negligência por abandono ou por doses de medicamentos erradas, com o intuito de "acalmar" o idoso.
Segundo os mesmos dados, existe um peso importante de queixas de idosos que dizem ser humilhados e insultados por familiares. O relatório da APAV indica que a grande maioria das vítimas com mais de 65 anos são mulheres e que a violência é exercida no meio familiar pelos cônjuges e filhos.
A visibilidade deste fenómeno levou também a Segurança Social a encerrar, em 2007 e 2008, mais de 180 lares da terceira idade, prosseguindo a investigação de vários outros casos. Entre os motivos que levaram ao encerramento incluem-se a falta de condições físicas, a inexistência de licenças para o exercício da actividade e os maus tratos.
Entre os lares fechados em consequência de casos de violência contra idosos, encontram-se os de Nossa Senhora do Auxílio, na Maia, por participações de insultos e agressões, e o Lar D. Pedro V, na Praia da Vitória, Açores.
domingo, junho 07, 2009
Reanimar o Saber...
sexta-feira, junho 05, 2009
Música para o fim-de-semana...
segunda-feira, junho 01, 2009
Para uma amiga...
You strong enough to be..
Have you the courage to be..
Have you the faith to be..
Honest enough to say..
Dont have to be the same..
Dont have to be this way
Cmon and sign your name
You wild enough to remain beautiful?
Beautiful