Depois do sucesso que teve ao longo deste primeiro mês, e a convite da Direcção da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, a exposição de fotografia "Lugares em Mim" permanecerá em exposição naquele lugar por mais algum tempo, sendo por agora indeterminado o seu fim.
Agradeço a todos por a tornarem possível. E é de coração aberto que mantenho abertas as portas do meu mundo de encantar.
Espero que possa contar com a vossa presença na continuação desta viagem.
Cátia Azenha
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Lugares em Mim - Continuação
sábado, fevereiro 26, 2011
Força da Fé
Há uma força, que me leva a viver e que me faz recomeçar. Faz-me sorrir, suportar as dores, a saudade e buscar a felicidade. Há uma força que faz-me sonhar e acreditar. Há uma força que chamo amor, persistência, coragem... Há uma força que chamo fé.
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Rendilhado de sonho
Qual princesa num palácio de rendilhado elegante e de contornos perfeitos que aguarda um final feliz, também eu, embalada pela imaginação, sou personagem em brincadeira de bonecas num sonho de crianças.
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Sintra Romantica
Com o som do trotear antigo nas pedras da calçada, as cores vivas mas cansadas a dançarem nas paredes, o nevoeiro cúmplice no céu e sob o olhar atendo da janela fechada, rouba-se um beijo no calor do momento... Fazem-se promessas conjuntas... Despertam-se amores eternos.
sábado, fevereiro 19, 2011
Sombras do tempo
Existe um azul, tão azul como aquele do céu onde se erguia um relógio de sol esculpido em pedra dura. O tempo andou às voltas e eu com ele também. Num tempo em que apenas existe o tempo de ter e não de ser... Num tempo em que apenas existe tempo de ver e não de conhecer... Num tempo em que apenas existe tempo de falar e não ouvir... Num tempo em que apenas existe tempo para estar e não ficar... Num tempo em que apenas existe tempo para comprar e não para dar... Num tempo em que o tempo se sobrepõe ao próprio tempo e a razão à própria emoção... Sou, conheço-me, ouço-vos, fico e dou-me com emoção.
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
Uma Porta Fechada
Numa aldeia perdida no tempo as portas são abertas a todos: família, amigos e conhecidos ou simples estranhos que por ali passam. Mas esta encontrei-a fechada! Perguntas que ficam por fazer, respostas que não chegam... Um vazio que fica e perdura.
domingo, fevereiro 13, 2011
Novas Cercas
Em algum momento chega a necessidade de nos conhecermos, de nos aceitarmos e aprendermos a ser o que somos. Foi naquelas cercas que me cerquei de mim e mostrei tudo o que estava escondido que nem o sol ao mostrar as suas sombras.
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
Escadas da Vida
No caminho da vida existem altos e baixos como degraus de uma escada, decisões a tomar, se subimos ou descemos, se vamos ou recuamos. Mas de uma coisa temos a certeza: não podemos simplesmente ficar.
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Forte em Mim
Por ali fui menina, mulher, guerreira que lutou contra dragões e outros monstros encantados. Lutei contra todos e até contra mim. Lutei por ideais e valores eternos, lutei com ardor e por amor. Lutei por todos e não só por mim. Ali gritei até independência mas no final... Foi por ali que fiquei.
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Testemunhas do Passado
Caminhava em silêncio por um pequeno trilho, subindo os degraus de pedra escondidos pelas ervas que se sobrepuseram. Percorria o caminho em passo lento ouvindo os sons que a natureza me oferecia. Sentia uma paz naquele silêncio e naquele lugar. Chegando ao cimo, sentei-me num pequeno muro. Olhei em volta. Logo ali estava o que outrora terá sido já pedaços de uma fortaleza, agora apenas um pequeno amontoado marcado pelo tempo, testemunhas de um passado que passou mas que deixou marcas... Dentro de mim.
terça-feira, fevereiro 01, 2011
Lugares em mim
Numa sala despida, com a lareira apagada e sem lenha, olho pela janela fechada. A chuva cai intensamente misturando-se com o mar revolto. Deixo-me levar pelas ondas maiores e parto para lá do horizonte... Para um mundo de sonho onde existem histórias reais e estórias de encantar. Vivo-as intensamente ali mesmo.
Em breves instantes volto à realidade. Olho em volta e novamente para o mar que bate em mim. Quantas vezes desejei ter a sua força, a sua cor e a sua luz? Quantas vezes desejei poder ir para lá? Foi na possibilidade da impossibilidade que aprendi a viajar, a viver, a ser poeta do mundo... Mesmo sem sair do mesmo lugar.
Em breves instantes volto à realidade. Olho em volta e novamente para o mar que bate em mim. Quantas vezes desejei ter a sua força, a sua cor e a sua luz? Quantas vezes desejei poder ir para lá? Foi na possibilidade da impossibilidade que aprendi a viajar, a viver, a ser poeta do mundo... Mesmo sem sair do mesmo lugar.
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