domingo, janeiro 11, 2009

Cinema e Teatro

Cinema: Changeling - A troca


Numa bela manhã de sábado do mês de Março de 1928, em Los Angeles, Christine Collins, mãe solteira, despede-se do seu filho de 9 anos, Walter, para ir trabalhar – trabalha como telefonista. Mais tarde, quando Christine regressa do trabalho, é confrontada com um dos piores pesadelos que uma mãe pode ter: Walter, o seu único filho, desapareceu. Segue-se uma busca exaustiva e infrutífera - Walter parece ter desaparecido sem deixar rasto. Até que, 9 meses mais tarde, uma criança – que alega ser o seu filho – é entregue a Christine pela polícia, ávida de refazer a sua imagem perante a opinião pública. Confusa, entre fotógrafos, jornalistas, polícias, e as suas próprias emoções em conflito, Christine é persuadida a aceitar a criança, mesmo sabendo, no fundo das suas emoções, que aquele não é o seu filho.

À medida que Christine pressiona as autoridades para continuar as buscas, Christine percebe que, em plena era de Proibição, uma mulher só, não desafia todo o sistema e consegue sair incólume da história. Profundamente desiludida e revoltada, Christine encontra um aliado na pessoa do Reverendo Gustav Briegleb, que a ajuda na luta à procura do seu filho desaparecido. Enfrentado uma polícia corrupta que questiona a sua sanidade mental, e apropria opinião pública, céptica, à espera de um final feliz, Christine desesperadamente batalha por obter respostas. À medida que a sua luta continua, a mãe solteira torna-se uma espécie de heroína para os pobres e derrubados que foram sistematicamente abusados e postos de lado pela polícia estatal que tomou conta da cidade.

Changeling (A Troca) é um filme veridico, escrito por Michael Straczynski e realizado por Clint Eastwood, passado em Los Angels em 1928 que envolve todo o sistema que estava implementado na altura em que a polícia era soberana.



Changeling estreou esta semana nos cinamas, um filme a não perder, com Angelina Jolie no principal papel.


Teatro: Os Acamarrados

Um pai e uma filha presos a uma cama suja. Cada um deles conta compulsivamente a sua história: o pai fala da ascensão e queda da sua empresa de móveis, a filha de um passeio na praia, das histórias que a mãe lhe lia do que quer que seja, desde que encha o silêncio. Até que as histórias se cruzam, neste momento e nesta cama, onde é tudo frenético, cruel e feio, mas onde talvez seja finalmente possível uma verdadeira conversa entre os dois, e talvez consigam então parar e dormir. Em Acamarrados o pai construiu paredes e mais paredes dentro de casa, até a filha ficar numa caminha: erigiu paredes à volta, e entrou, também ele, para a cama. E a história é: por que raio é que ele fez isso?



Texto escrito por Enda Walsh e tradução de Joana Frazão com a fantástica interpretação de António Simão, Carla Galvão. Em cena no Teatro Municipal de Almada, projecto Artistas Unidos.

8 comentários:

  1. oi oi...não li o texto todo ..porque quero ver o filme ..e não quero saber a história ...beijinhos :)

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  2. Gosto de ver filmes...sem saber muito acerca deles..jinhos

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  3. Parece que tenho de ir muitas vezes ao cinema daquia duas semanas quando for de férias a Portugal...

    bonito blog.

    Beijokas

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  4. Esse filme anda a chamar a minha atenção, por isso estou como a Sininho, preferi não ler tudo... :D

    Beijinhos primota e uma boa semana!

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  5. Olá amiga!
    Não tenho dúvida que estas são 2 boas propostas de arte para umas boas horas de entretenimento.
    Ambas propõem algum sofrimento ao espectador mas espera-se a redenção final.
    Já adivinho um Óscar para a Angelina Jolie.

    Jokas

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  6. se ainda não viste, vai espreitar as Obras completas de W. Shakespeare em 97 minutos, pela companhia teatral do chiado, na sala estudio Mario Viegas.

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  7. Eu quero ir ver "A Troca"... Vi um pequeno documentario e fiquei interessada :)

    Beijos miga!!!!

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  8. Adorei o filme "A Troca", mas...esperava tanto um final diferente.... Incrivel como isto j+á aconteceu. Apesar de tudo creio que estamos num mundo um pouco mais humano...

    Serenos sorrisos

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