Era uma vez um anão que teve três filhos: o Becas, o Bicas e o Bocas. Este último era tão pequeno, tão pequeno que casou e foi viver dentro de um sapato n.º 32.
Bicas, o irmão do meio, assim conhecido por tirar as melhores bicas do país, morava em cima de uma máquina de café: um loft luxuoso com aquecimento central. Era solteiro e tinha já uma fortuna considerável. O pai anão estava sempre a perguntar-lhe quando casava, mas Bicas gostava da sua vida de bon vivant.
O monstro das bolachas…
- Um momento!
- Sim?
- Queres explicar-me para que metes o monstro das bolachas agora?
- Venerando Narrador Omnisciente, ia falar do Becas que me faz lembrar os Marretas, ou seria a Rua Sésamo? Isso não interessa nada. Apeteceu-me meter o monstro das bolachas.
- Mas isso não está de acordo com a sinopse que nos foi dada.
- Venerando Narrador Omnisciente, não queria ter que o lembrar que nós, Narradores Inconscientes, ainda temos uma certa liberdade criativa. Vem no n.º 3 do artigo 10.º do Código dos Bloguistas.
- Pronto, fantasia lá à vontade!
- Aonde é que eu ia?
- No monstro das bolachas.
- Ah, sim. Isto porque queria falar do Becas, o herói desta história.
- Ai, esta história é de heróis?
- Não é de heróis, é do herói!
- Hum,
- Venerando Narrador Omnisciente, vê algum inconveniente nisso?
- Não, não, continua, que esta conversa já se alonga.
- Muito bem.
Becas, o irmão mais novo, era um intelectual sonhador. Morava numa estante de livros e tinha como função afastar os bichos do papel e os ácaros. Era amigo das aranhas e tinha um acordo com elas, deixando-as fazer teias dentro de determinados limites, o que protegia os livros de outros bichos.
- E pronto.
- Desculpa lá, mas que raio de herói é esse?
- Venerando Narrador Omnisciente, é o meu herói!
- Santa paciência…
:p
Bicas, o irmão do meio, assim conhecido por tirar as melhores bicas do país, morava em cima de uma máquina de café: um loft luxuoso com aquecimento central. Era solteiro e tinha já uma fortuna considerável. O pai anão estava sempre a perguntar-lhe quando casava, mas Bicas gostava da sua vida de bon vivant.
O monstro das bolachas…
- Um momento!
- Sim?
- Queres explicar-me para que metes o monstro das bolachas agora?
- Venerando Narrador Omnisciente, ia falar do Becas que me faz lembrar os Marretas, ou seria a Rua Sésamo? Isso não interessa nada. Apeteceu-me meter o monstro das bolachas.
- Mas isso não está de acordo com a sinopse que nos foi dada.
- Venerando Narrador Omnisciente, não queria ter que o lembrar que nós, Narradores Inconscientes, ainda temos uma certa liberdade criativa. Vem no n.º 3 do artigo 10.º do Código dos Bloguistas.
- Pronto, fantasia lá à vontade!
- Aonde é que eu ia?
- No monstro das bolachas.
- Ah, sim. Isto porque queria falar do Becas, o herói desta história.
- Ai, esta história é de heróis?
- Não é de heróis, é do herói!
- Hum,
- Venerando Narrador Omnisciente, vê algum inconveniente nisso?
- Não, não, continua, que esta conversa já se alonga.
- Muito bem.
Becas, o irmão mais novo, era um intelectual sonhador. Morava numa estante de livros e tinha como função afastar os bichos do papel e os ácaros. Era amigo das aranhas e tinha um acordo com elas, deixando-as fazer teias dentro de determinados limites, o que protegia os livros de outros bichos.
- E pronto.
- Desculpa lá, mas que raio de herói é esse?
- Venerando Narrador Omnisciente, é o meu herói!
- Santa paciência…
:p
Cris do Procurar-se
Olá Cris.
ResponderEliminar"Boa malha".
E que belo amigo dos livros. Se conheceres mais algum pede-lhe a fineza de me contactar.
Fraterno abraço
E pronto! Viva a imaginação!
ResponderEliminarBoa tirada, Cris!
Beijos
Mas que imaginação... gostei muito.
ResponderEliminarSerenos sorrisos
bem cool este conto.
ResponderEliminar:)
bj
lol
ResponderEliminarBoa Cris! Fica lá com o teu herói ;)
Beijinho grande e parabéns :)
Um delicioso toque de humor!
ResponderEliminarUm abraço,
Isabel
Meus/minhas querido(a)s,
ResponderEliminarmuito obrigada pelo tempo que dispensaram a ler esta loucura e pelo carinho.
beijinhos a todos
Cátia,
os teus desafios são formidáveis! Uma forma de juntar as diferentes criatividades e dão sempre momentos deliciosos.
Um xi e obrigada!
Passei por aqui em corrida para ver as novidades e não resisto a comentar. Amei!
ResponderEliminarCris, os meus sinceros parabéns! Está muito bom! :)
Beijinhos às duas!
Também gosto muito de livros e fiz um acordo parecido com a minha gatinha.
ResponderEliminarEla não mexe nos livros e eu não apanho ratinhos...
Gostei muito, parabéns
Bonito o conto! Beijos.
ResponderEliminarCris,
ResponderEliminarFartei-me de rir. Muito bem imaginada, com um final, mesmo, mesmo inesperado. Gostei, viu? ;)
Bjs!
Cris,
ResponderEliminarCuriosamente o Becas tambem me faz lembrar o outro, o da rua... Mas parece que o Narrador omnisciente nao o conhecia, ah?
Gostei mt da estoria, leve e que parte a loiça toda. Parabens.
Beijinho