A noite não me deixava dormir. Decidi levantar-me, vesti qualquer coisa e saí pela varanda... Olhei todo aquele espaço silencioso em frente... Não consegui segurar o olhar, e os meus pés acompanharam-no. Desci os dois degraus e senti, nos pés descalços a terra fresca que não me fez parar. Passei pelo jardim e continuei para além das fronteiras do pensamento... A Lua, cheia e brilhante, era minha companheira de viagem numa terra de sonhos, de tranquilidade...
Subi o pequeno monte que apenas conhecia das fantasias. Cheguei e apoderei-me daquele espaço... Deitei-me naquela terra fofa e olhava a lua, para as estrelas que me enfeitiçavam com o seu brilhar...Olhei para todas elas, apresentei-me em pensamento e tentei descobrir cada uma sobre a minha cabeça, sobre os meus pensamentos... Cada uma seria especial, teria o seu nome, a sua história, os seus amores e desamores... E o seu cheiro? E o seu toque? Apetecia-me sentir cada uma, sentir os sonhos que cada uma terá...
Respiro fundo numa tentativa de as sentir... O cheiro da terra húmida de Outono, e a música do vento a embater nas ervas e a levantar as folhas caídas, aconchegam-me... Não sei se adormeço ou se apenas fico num estado semi-adormecido, mas fico ali embalada por aquele cenário de qualquer pintura impressionista...
Acordo daquele estado com o sol a querer tocar-me a face... Respiro fundo e tento aproveitar aqueles últimos segundos cheia de paz e tranquilidade. A realidade puxa-me de repente e ouço um choro ao fundo... As crianças já acordaram... É tempo de ir.
Subi o pequeno monte que apenas conhecia das fantasias. Cheguei e apoderei-me daquele espaço... Deitei-me naquela terra fofa e olhava a lua, para as estrelas que me enfeitiçavam com o seu brilhar...Olhei para todas elas, apresentei-me em pensamento e tentei descobrir cada uma sobre a minha cabeça, sobre os meus pensamentos... Cada uma seria especial, teria o seu nome, a sua história, os seus amores e desamores... E o seu cheiro? E o seu toque? Apetecia-me sentir cada uma, sentir os sonhos que cada uma terá...
Respiro fundo numa tentativa de as sentir... O cheiro da terra húmida de Outono, e a música do vento a embater nas ervas e a levantar as folhas caídas, aconchegam-me... Não sei se adormeço ou se apenas fico num estado semi-adormecido, mas fico ali embalada por aquele cenário de qualquer pintura impressionista...
Acordo daquele estado com o sol a querer tocar-me a face... Respiro fundo e tento aproveitar aqueles últimos segundos cheia de paz e tranquilidade. A realidade puxa-me de repente e ouço um choro ao fundo... As crianças já acordaram... É tempo de ir.
ao de leve, relaxante ler este post.
ResponderEliminartela agradável de se ver, sentir...
bj
Hummm que delicia!
ResponderEliminarGostei imenso.
Senti um cheirozinho a Alentejo nessas estrelas! :)
Parabéns pelo post!
Beijo grande!
Exactamente o que senti dizem os comentários acima. Refrescante foi passar por aqui, estar ali...
ResponderEliminarE vão bjs!
Ena, ena! Temos a escrita de volta! :)
ResponderEliminarTem continuidade ou vais fazer como a marta, a deixar água na boca? hã, hã?
Um xi gigante
que bom momento...
ResponderEliminare quando na noite seguinte conseguimos reatar do ponto em finalizamos?
gostei de te ler (muito)
beijos
Acabei de chegar do Pó de Estrela onde se falava de Estrelas por todo o lado e... sem me dar conta, cá estou eu de novo envolvida em estrelas... de uma noite de Outono.
ResponderEliminarPoético e lindo.
beijos muitos